sexta-feira, 24 de outubro de 2008

André e Fauzi lançaram no Rio, o “Trem do Pantanal”

A volta do Trem do Pantanal foi confirmada hoje no Rio de Janeiro onde acontece ABAV 2008 (Feira das Américas). O trem que retorna agora como atrativo turístico é denominado Pantanal Express e fará o trajeto Campo Grande/Miranda, estendido em uma segunda fase até Corumbá.

Segundo o governador André Puccinelli e o presidente da Serra Verde Express, administradora do serviço, os esforços estão concentrados para que até o fim do próximo ano seja incorporado o segundo trecho da viagem, que leva até Corumbá.

Conforme o governador, a ferrovia está em franca recuperação e que os trilhos desse percurso, abrirão caminho para estender a viagem do trem turístico.

No stand de Mato Grosso do Sul, ao som de um berrante, visitantes da feira se juntaram a dezenas de autoridades nacionais do setor de turismo, operadores, agentes de viagens e jornalistas especializados, onde foi lançado o Pantanal Express.

Para que os visitantes tivessem noção de como será a futura operação do trem, foram exibidos dois vídeos que traziam atrativos e falavam do potencial do Estado.

O sistema do Trem do Pantanal será composto por nove vagões, divididos em categorias econômica, turística, executiva, restaurante e bagageiro, com capacidade para aproximadamente 400 pessoas. Os pacotes serão comercializados pela BWT, empresa oficial de trens do Paraná.

“A junção do governo, com a iniciativa privada, com o Legislativo e a parceria também do Ministério Público é que está nos fazendo chegar a esse resultado”, valorizou o governador.

Estiveram presentes ao evento, os prefeitos de Campo Grande, Miranda e Corumbá, e o prefeito eleito de Aquidauana Fauzi Suleiman, municípios a serem beneficiados diretamente com o retorno do passeio.

informações:Campograndenews

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Retorno do Trem do Pantanal será anunciado hoje no Rio

Alex Mello


A mil quilômetros de sua rota, será anunciado oficialmente hoje, na Feira das Américas, no Rio de Janeiro, o retorno do Trem do Pantanal. A locomotiva que parou de percorrer os 300 quilômetros entre Campo Grande e Corumbá volta aos trilhos somente em 2009. A viagem reinaugural será dia 8 de maio e pretende fazer uma ponte entre o passado e a realidade, superando 15 anos de sucateamento das ferrovias da antiga Noroeste do Brasil, combustível que foi do desenvolvimento do Estado.

O lançamento está marcado para as 17 horas, no estande de Mato Grosso do Sul na feira, especialmente ornamentada para a ocasião. O governador André Puccinelli, parlamentares estaduais e federais estarão presentes, bem como os cantores Almir Sater e Gabriel Sater e dos compositores da música “Trem do Pantanal”, Geraldo Roca e Paulinho Simões. A solenidade será acompanhada de caldo de piranha, chipa e paçoca de carne.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Programa "O Pantanal é aqui" mostra belezas do turismo de MS




"O Pantanal é Aqui" é uma produção da TV Brasil Pantanal, em parceria com a Contexto Mídia e apoio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul. O programa começou a ser transmitido apenas em Mato Grosso do Sul e o foco central do programa é o turismo no Pantanal, suas belezas, diversidades e a infra-estrutura que o turista pode encontrar.

O programa de estréia, que marca a reestruturação da emissora em Mato Grosso do Sul, fala sobre as pousadas pantaneiras na região de Miranda. A reprise vai ao ar nesta quinta-feira, às 22 horas, pela TV Brasil Pantanal, canal 4 em Campo Grande.

Fonte: Capital News

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Para Ibama só a chuva pode acabar com fogo no Pantanal

O Ibama espera que a natureza coloque fim ao incêndio na Serra do Amolar, provocado pela própria natureza.

Segundo o coordenador estadual do Prevfogo, Márcio Yule, o incêndio que iniciou provavelmente por um raio no cume da serra deve ser contido somente por uma boa chuva.

Mas o meteorologista Natálio Abraão informa que o socorro da natureza deve chegar no fim da semana. De acordo com o serviço de meteorologia, a previsão para chuva na região de Corumbá só a partir de domingo.

O fogo que começou na noite da última sexta-feira já consumiu mais de cinco mil hectares da Reserva Particular do Patrimônio Nacional da Serra do Amolar, na Região de Corumbá.

Equipes do Ibama com auxílio de um helicóptero e um avião da mineradora MMX trabalham dispersando água para conter as chamas, mas o próprio Ibama reconhece que somente esse trabalho não é suficiente.

Abraão disse ainda que fará um estudo meteorológico específico na aquela região sobre a incidência de raios. A última chuva foi em 28 de julho.

campograndenews

domingo, 14 de setembro de 2008

Pantanal disputa votação de Maravilha Natural do Mundo

Redação TV Morena

O Pantanal está entre as belezas naturais que disputam para ser reconhecido como uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo.

A eleição está sendo feita pela Fundação New Wonders, a mesma que definiu há um ano as novas Sete Maravilhas do Mundo.

A votação está sendo feita pela internet, no endereço www.new7wonders.com , até o dia 31 de dezembro de 2008.

Na primeira seleção, serão escolhidas 21 localidades e depois, os sete vencedores, que serão divulgados em 2010.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Pantanal - Homem Pantaneiro

Campo Grande - MS

O Pantaneiro:

É de Antônio de Pádua Bertelli este belo perfil do pantaneiro: "No Pantanal fundem-se a água, a terra, o gado, a fauna e a flora. Ali o homem branco é o intruso. A largueza dos horizontes, a beleza das noites, a fartura, a imensidão da água, transformaram o pantaneiro em um contemplativo. São poucas e felizes, as pessoas que aprendem com eles a viver naquele mundo hostil e selvagem. A região, pelo seu dinamismo e pelas suas características, não moldou um tipo característico como o gaúcho ou o sertanejo. Isto não lhe diminui a grandeza, mas obriga o observador a procurar as suas origens. Na extensa planície do Pantanal do Mato Grosso, o homem não teve como fugir à influência de seus dois elementos principais: a água e a terra. Tornou-se hábil, engenhoso para muitas coisas e desajeitado em outras. Acanhado, o pantaneiro adquire uma personalidade exclusiva. A instabilidade do meio não permitiu a fixação do temperamento. As mudanças de orientação dos ciclos de desenvolvimento, os conflitos políticos e militares, nao agregaram fatores de tradição. Enfim, o pantaneiro é vaqueiro, caçador, pescador, canoeiro. É servil sem rastejar, mas, não podendo se impor ao meio, prefere ser comandado a comandar. Como grupo étnico, aproxima-se mais do caboclo paulista que do mineiro. Tem nas veias o sangue do bandeirante português, do sertanista paulista, e do brasilíndio. E hábil tanto na terra como na água, ágil, não é dado aos rompantes das façanhas gaúchas. Seus horizontes são diferentes, no Pantanal não há façanhas; o determinante é a façanha de sobreviver, ele próprio e seu gado".

O Homem Pantaneiro, recebeu dos primitivos habitantes, indígenas Guaranis, Paiaguás, Guatós a agilidade física e o respeito à natureza, a qual encontra-se praticamente inalterada com mais de 200 anos de ocupação e exploração econômica. A colonização da região remonta ao século XVIII. Através dos rios Tietê, Paraná e Paraguai, chegaram os primeiros bandeirantes provenientes de São Paulo à Chapada Cuiabana onde encontraram ouro. Após a Guerra do Paraguai e com o declínio do ouro, o povoamento se dá no sentido Norte-Sul, surgindo no Pantanal grandes fazendas de pecuária extensiva que, associadas aos fatores ambientais, consolidaram uma estrutura fundiária de grandes propriedades . No início deste século, o acesso aos grandes centros urbanos do País fazia-se por Assunção, Buenos Aires e Montevidéo, resultando daí a absorção de inúmeras manifestações culturais e folclóricas - música, vestimenta, linguagem e alimentação. A chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil , em 1914, incorporou novos hábitos e costumes. As distâncias e o difícil acesso às fazendas fizeram o homem pantaneiro acostumar-se ao isolamento e à solidão, porém manifesta o sentimento de cooperação quando trabalha seu gado (manejo tradicional) ou nas festividades típicas entre as fazendas. Vivendo a realidade de uma região inóspita, enchentes, ataque de animais silvestres, problemas de transporte e, sem política diferenciada para a região, o homem pantaneiro pecuarista, vaqueiro ou pescador, mantém amor, respeito e apego à sua terra.

Na região, um tipo humano muito curioso é o antigo caçador de onças, conhecido pelo nome de "zagaieiro", que mata o valente felino com uma arma primitiva, a zagaia, tipo de lança de ferro, fixada a comprido cabo de madeira de lei. É pessoa respeitada por todos, sejam autoridades locais, sejam fazendeiros e peões, pela coragem que possui. A caça com zagaia é sempre realizada com auxílio de cães de caça. Quando ferido ou acuado, o jaguar lança-se contra o caçador que o espera com a zagaia escorada no solo.




Carlos Ravazzani

Email: info@megavision.com.br



O pantaneiro é antes de tudo um forte. Vivendo na imensa área do Pantanal, repleta de adversidades, ele é integrado a tudo que o rodeia. Conhece bem os perigos que enfrenta, as ações da natureza e sabe, antes de tudo, que a seca e as enchentes são as responsáveis pela vida na região.

A distância e o difícil acesso às demais regiões fizeram do pantaneiro um povo acostumado à solidão e ao isolamento. Sentimento, no entanto, deixado de lado no momento de manejar o gado ou da participação nas tradicionais festas nas fazendas do Pantanal.

O meio de transporte - também dado às dificuldades de acesso da região - é o cavalo pantaneiro, que resiste ao trabalho dentro d’àgua e as embarcações de tamanhos e tipos diferentes.

Por viver distante dos recursos das cidades, o pantaneiro teve de aprender a retirar do ambiente em que vive as substâncias para utilização medicinal. Esta capacidade foi herdada dos índios - que habitaram por centenas de anos a região - e também dos povos vizinhos: os paraguaios e os bolivianos.

Sua alimentação, do mesmo modo, é baseada na farinha, carne, feijão, arroz e mandioca e em outros frutos silvestres, raízes e plantas leguminosas que abundam na região. Os peixes também integram a culinária deste povo e vêm em pratos que incluem os ensopados, fritos ou assados.

Isso porém, não significa que a região não disponha de uma culinária saborosa, embora simples. Acompanhado de arroz tropeiro, mandioca frita, e feijão grosso, além de salada, os peixes do Pantanal ganham sabor maravilhoso.

Na região há ainda a paçoca, uma farofa de carne-seca frita e moída no pilão com farinha. O rurrundu, um doce típico de mamão verde e rapadura complementa a culinária.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Senador Delcídio do Amaral discute como levar telefonia celular ao Pantanal

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) se reuniu neste final de semana, em Campo Grande, com a direção regional da Brasil Telecom e membros da diretoria do Sindicato Rural de Corumbá, para discutir alternativas de implantação do sinal da telefonia celular no Pantanal. O encontro foi solicitado ao senador pela diretoria do sindicato, durante reunião realizada terça-feira, em Corumbá, quando foram debatidos vários temas de interesse dos produtores rurais do município.

“Conheço bem o problema porque minha família, há muitos anos, é dona de uma fazenda na região do Jacadigo, em Corumbá. Quando se precisa de uma comunicação imediata, para pedir ajuda em caso de doença ou acidente, é uma dificuldade enorme. Na maioria das vezes, a única alternativa é o velho rádio amador, de tanta tradição na região. Mas isso tem que mudar porque na rapidez com que se difunde hoje a informação, o Pantanal não pode continuar isolado do mundo”, ponderou o senador.

O diretor da Brasil Telecom em Mato Grosso do Sul, Omar Aukar, revelou que a empresa está instalando equipamentos no Morro do Paxixi, em Aquidauana, dotados de uma nova tecnologia capaz de ampliar o alcance do sinal retransmitido pelas antenas que cobrem o Pantanal.

“Os equipamentos atuais transmitem o sinal, com qualidade, por uma distância de até 35 km. O que estamos instalando agora, e passará por uma fase de testes, vai dobrar essa abrangência para 70 km. Acreditamos que, com isso, será possível resolver o problema em praticamente todo o Pantanal, ficando pouquíssimas áreas no que chamamos de zona de sombra, onde não existe sinal”, explicou Aukar.

O presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Pedro Lacerda, agradeceu a Delcídio o empenho na busca de uma solução que ponha fim ao drama vivido hoje por quem mora ou tem negócios nas partes mais distantes do Pantanal.

“Sei de casos de pessoas que morreram porque precisavam de atendimento médico de urgência e a comunicação não pôde ser feita em tempo hábil. O senador, que é pantaneiro e sempre faz tudo para ajudar a nossa gente, mais uma vez abre as portas e luta conosco para solucionar uma questão tão importante para milhares de irmãos corumbaenses, coxinenses, mirandenses e aquidauanenses”, destacou Lacerda.

Delcidio se comprometeu também a marcar uma audiência como Ministro das Comunicações, Hélio Costa, a quem vai pedir que o governo desenvolva um projeto que permita oferecer atendimento pleno de telefonia, especificamente para o Pantanal, utilizando recursos do FUST, o Fundo de Universalização do Sistema de Telecomunicações.

“Os recursos do FUST, recolhidos pelas empresas de telefonia aos cofres da União , somente são aplicados com a autorização do governo federal em projetos onde exista interesse público. E eu não tenha dúvidas que manter o Pantanal , um dos maiores santuários ecológicos do planeta, conectado ao restante do mundo, é de interesse de todo o Brasil”, destacou.

O senador vai atuar também junto a Agência Nacional de Telecomunicações-ANATEL para que seja mantida, por tempo indeterminado, a propagação do sinal analógico de telefonia celular no Pantanal, até que entre em operação, em caráter definitivo, o novo sistema digital testado agora pela Brasil Telecom.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Livro sobre peixes do Pantanal será lançado em São Paulo

O livro Peixes do Pantanal – Manual de Identificação, do biólogo Heraldo Britski que será lançado na próxima terça-feira (19) durante a 20ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, é resultado de 20 anos de pesquisa.

O livro apresenta uma pesquisa completa de identificação de todos os peixes que compõem a fauna pantaneira. Heraldo Britski explica que o principal objetivo da pesquisa é o de identificar. “O livro foi produzido para ser mesmo um manual de identificação, e este conhecimento da sistemática dos peixes é fundamental em toda e qualquer pesquisa feita na área”.

A publicação que será lançada já é a segunda edição do livro, sendo a primeira de 1999.

Aquidauana News

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pantanal concorre a 1 das 7 maravilhas naturais do mundo

Um ano após escolher as sete novas maravilhas do mundo, a mesma fundação que promoveu o concurso iniciou uma nova votação em escala mundial na internet para nomear as sete maravilhas naturais do planeta.



O Pantanal, que ocupa partes do território do Brasil, Bolívia e Paraguai, estava no ranking publicado ontem (23) na página do site. O ranking das 77 primeiras candidaturas é atualizado na página duas vezes ao dia . Nessa fase do projeto ainda é possível sugerir novos lugares para a votação.



O Brasil tem outras belezas naturais entre os 77 primeiros colocados: Rio Amazonas em uma candidatura compartilhada com Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela; Fernando de Noronha e as cataratas do Iguaçu, em conjunto com Argentina. A próxima etapa do processo é a criação de comitês para defender as candidaturas.



Na epóca da votação das sete novas maravilhas, a organização recebeu críticas da Unesco, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, que afirmou que o "New7Wonders" teria apenas motivos comerciais e que inclusive oferecia pacotes turísticos para os locais mais votados.



Apesar da posição da UNESCO, o concurso causou euforia no Brasil com a eleição da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, como uma das novas maravilhas do mundo.



A New7Wonders é uma fundação sem fins lucrativos e foi criada por Bernard Weber, um suíço que já trabalhou como produtor cinematográfico e curador de museus

Fonte: Campo Grande News

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Gilberto Gil vem a MS em agosto lançar Museu do Pantanal



Bianca Cegati
Divulgação

O museu vai contar a história de oito mil anos de ocupação humana no Pantanal

Em função da inauguração do Muhpan (Museu de História do Pantanal), o ministro da Cultura, Gilberto Gil, virá a Mato Grosso do Sul no dia 12 de agosto. A instalação do museu, que fica em Corumbá, mais exatamente na região do Casario do Porto, foi viabilizada por meio da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam atividades culturais.

O Muhpan está instalado no casarão Wanderley & Baís, construído em 1876 e recentemente restaurado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), pelo projeto Monumenta. O museu, de acordo com a prefeitura de Corumbá, vai retratar a identidade pantaneira, contrastando artefatos pré-históricos com alta tecnologia.

A história de oito mil anos de ocupação humana no Pantanal será contada por meio de recursos cenográficos e tecnológicos, de maneira lúdica, didática e interativa. Em ordem cronológica, o roteiro vai da pré-história, passando pela conquista espanhola, missões jesuíticas, incursões bandeirantes até as expedições científicas do início do século 20, a Guerra do Paraguai e a mineração na região.

O prédio do Muhpan é considerado, desde 1922, patrimônio histórico do Iphan, com seus 1,5 mil metros quadrados instalados em frente ao rio Paraguai. (Com informações da Prefeitura Municipal de Corumbá e da Fundação Barbosa Rodrigues

CAMPO GRANDE nEWS

sábado, 19 de janeiro de 2008

Excursão no Pantanal 'garante avistar' onças, diz jornal

19/01/2008 - 10h01
Excursão no Pantanal 'garante avistar' onças, diz jornal

Pacotes turísticos recém-lançados que "garantem" a observação de onças no Pantanal do Mato Grosso ganharam a capa do caderno de turismo do jornal britânico The Daily Telegraph deste sábado.

O diário classifica a onça-pintada de "um das criaturas mais elusivas e mais caçadas do planeta, e afirma que esse "novo ramo de turismo" espera "persuadir a população do Pantanal de que esse grande gato é mais valioso vivo que morto".

Nas estimativas do Telegraph, entre 4 mil e 7 mil onças vivem no Pantanal, e os animais "emprestam romantismo à paisagem virgem já repleta de biodiversidade".

A reportagem diz ainda que o santuário natural brasileiro atrai desde "mestres do universo" - como um americano dono de uma mina de prata na Bolívia, que comprou uma fazenda no Pantanal - até "salvadores do planeta".

'Pulo do gato' A alcunha é emprestada na notícia ao biólogo e ambientalista americano Charles Munn, "que passou os últimos 25 anos nas matas do Brasil e do Peru".

Munn é também o guia da expedição tema da reportagem britânica.

"Por meio do turismo, (Munn) planeja demonstrar aos fazendeiros, pecuaristas e madeireiros do continente que continuam a matar jaguares que eles são mais valiosos vivos que mortos." Munn disse ao diário londrino que "entre julho e meados de outubro, você tem uma probabilidade de 97% de ver o maior felino das Américas".

De acordo com o jornal, o "truque simples mais brilhante" usado pelo empreendedor foi contratar caçadores de onça para rastreá-las - e comunicar a sua localização para os guias dos grupos de ecoturistas.

Segundo o Telegraph ao fim dos dez dias de passeios de observação da natureza, regados a caipirinhas, "coquetéis de alta octanagem à base de rum", o turista chega a ficar "cansado" de tanto ver onças.

http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/01/19/ult4904u403.jhtm

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Complexo do Pantanal


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Pantanal)
Nota: Para outros significados de Complexo do Pantanal, ver Complexo do Pantanal (desambiguação).

Patrimônio Mundial da UNESCO
Pantanal
Imagem do Pantanal vista do alto, por satélite
Informações
Inscrição: 2000
Localização: Brasil
Critérios: vii, ix, x
Descrição UNESCO: fr en
Fazenda típica do Pantanal
Fazenda típica do Pantanal
Pantanal na condição da inundação, com uma fazenda visível no fundo.
Pantanal na condição da inundação, com uma fazenda visível no fundo.
Capivara
Capivara

O Complexo do Pantanal é um ecossistema com 250 mil km² de extensão, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

Índice

[esconder]

Generalidades

O Pantanal é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km², com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é ua planície pluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também para outros animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.

Preocupada com a conservação do Pantanal a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais. As pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica e, hoje, além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros, faunísticos e hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas atividades humanas e sócio-economia.

O Pantanal é uma planície de aproximadamente 230 mil km², medida estimada pelos estudiosos que explicam que dificilmente pode ser estabelecido um cálculo exato de suas dimensões, por em vários pontos ser muito difícil estabelecer onde começa e onde termina o Pantanal e as regiões que o circundam, além de a cada fechamento de ciclo de estações de seca e de águas o Pantanal se modifica.

Sua área é de 138.183 km² (64,64% em Mato Grosso do Sul e 35,36% em Mato Grosso (J. S. V. SILVA et al, 1998)). Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal estende-se pela Bolívia e Paraguai, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida.

Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira. Na verdade, é uma imensa planície, dividida em dez sub-regiões distintas no Brasil, chamadas de pantanais:

  • Pantanal de Cáceres, no noroeste;
  • Pantanal do Poconé, no norte;
  • Pantanal de Barão de Melgaço, no nordeste;
  • Pantanal do Paraguai, no oeste;
  • Pantanal do Paiaguás, no centro;
  • Pantanal de Nhecolândia, também no centro;
  • Pantanal do Abobral, no centro-sul;
  • Pantanal de Aquidauana, no leste;
  • Pantanal de Miranda, no sudeste;
  • Pantanal de Nabileque, no sul.

Sua constituição, única no planeta, é resultado da separação do oceano há milhões de anos, formando o que se pode chamar de mar interior. A planície é levemente ondulada, pontilhada por raras elevações isoladas, geralmente chamadas de serras e morros, e rica em depressões rasas. Seus limites são marcados por variados sistemas de elevações como chapadas, serras e maciços, e é cortada por grande quantidade de rios dos mais variados portes, todos pertencentes à Bacia do Rio Paraguai — os principais são os rios Cuiabá, Piquiri, São Lourenço, Taquari, Aquidauana, Miranda e Apa. O Pantanal é circundado, do lado brasileiro (norte, leste e sudeste) por terrenos de altitude entre 600 e 700 metros; estende-se a oeste até os contrafortes da cordilheira dos Andes e se prolonga ao sul pelas planícies pampeanas centrais.

O Pantanal vive sob o desígnio das águas: ali, a chuva divide a vida em dois períodos bem distintos. Durante os meses da seca — de maio a outubro, aproximadamente — , a paisagem sofre mudanças radicais: no baixar das águas, são descoberto campos, bancos de areia, ilhas e os rios retomam seus leitos naturais, mas nem sempre seguindo o curso do período anterior. As águas escorrem pelas depressões do terreno, formando os corixos (canais que ligam as águas de baías, lagoas, alagados etc. com os rios próximos).

Nos campos extensos cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado, a água de superfície chega a escassear, restringindo-se aos rios perenes, com leito definido, a grandes lagoas próximas a esses rios, chamadas de baías, e a algumas lagoas menores e banhados em áreas mais baixas da planície. Em muitos locais, torna-se necessário recorrer a águas subterrâneas, do lençol freático ou aqüíferos, utilizando se bombas manuais e ou tocadas por moinhos de vento para garantir o fornecimento às moradias e bebedouros de animais domésticos.

As primeiras chuvas da estação caem sobre um solo seco e poroso e são facilmente absorvidas. De novembro a abril as chuvas caem torrenciais nas cabeceiras dos rios da Bacia do Paraguai, ao norte. Com o constante umedecimento da terra, a planície rapidamente se torna verde devido à rebrotação de inúmeras espécies resistentes à falta d'água dos meses precedentes. Esse grande aumento periódico da rede hídrica no Pantanal, a baixa declividade da planície e a dificuldade de escoamento das águas pelo alagamento do solo, são responsáveis por inundações nas áreas mais baixas, formando baías de centenas de quilômetros quadrados, o que confere à região um aspecto de imenso mar interior.

O aguaceiro eleva o nível das baías permanentes, cria outras, transborda os rios e alaga os campos no entorno, e morros isolados sobressaem como verdadeiras ilhas cobertas de vegetação — agrupamentos dessas ilhas são chamados de cordilheiras pelos pantaneiros — nas ilhas e cordilheiras os animais se refugiam à procura de abrigo contra a subida das águas.

Nessa época torna-se difícil viajar pelo Pantanal pois muitas estradas ficam alagadas e intransitáveis. O transporte de gente, animais e de mercadorias só pode ser feito no lombo de animais de carga e embarcações — muitas propriedades rurais e povoações (também conhecidas como corrutelas) localizadas em áreas baixas ficam isoladas dos centros de abastecimento e o acesso a elas, muitas vezes, só pode ser feito por barco ou avião.

Com a subida das águas, grande quantidade de matéria orgânica é carregada pela correnteza e transportada a distâncias consideráveis. Representados, principalmente, por massas de vegetação flutuante e marginal e por animais mortos na enchente, esses restos, durante a vazante, são depositados nas margens e praias dos rios, lagoas e banhados e, após rápida decomposição, passam a constituir o elemento fertilizador do solo, capaz de garantir a enorme diversidade de tipos vegetais lá existente.

Por entre a vegetação variada encontram-se inúmeras espécies de animais, adaptados a essa região de aspectos tão contraditórios. Essa imensa variedade de vida, traduzida em constante movimento de formas, cores e sons é um dos mais belos espetáculos da Terra. Por causa dessa alternância entre períodos secos e úmidos, a paisagem pantaneira nunca é a mesma, mudando todos os anos: leitos dos rios mudam seus traçados; as grandes baías alteram seus desenhos.

Atividades Econômicas

As principais atividades econômicas do Pantanal estão ligadas à criação de gado bovino, que é facilitada pelos pastos naturais e pela água levemente salgada da região, ideal para esses animais. Para peões, fazendeiros e coureiros, o cavalo é um dos principais meios de transporte. Os pescadores, que buscam nos rios sua fonte de sustento e alimentação. Há também, uma pequena população indígena ribeirinha , muito reduzida pelos conflitos de terra.

Entre os problemas ambientais do Pantanal estão o desequilíbrio ecológico provocado pela pecuária extensiva, que destrói a vegetação nativa; a pesca e a caça predatórias de muitas espécies de peixes e do jacaré; o garimpo de ouro e pedras preciosas, que gera erosão, assoreamento e contaminação das águas dos rios Paraguai e São Lorenço; o turismo descontrolado que produz o lixo, esgoto e que ameaça a tranqüilidade dos animais, etc. Cerrado ameaçado O INCENTIVO DADO PELOS GOVERNOS ,a partir da década de 1960,para desenvolver a região Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuarios, trouxe muitas alteraçoes nos ambientes do cerrado ,ameaçando a sua biodiversidade.

Diversidade

Flora

A vegetação pantaneira é um mosaico de três regiões distintas: amazônica, cerrado e chaco (paraguaio e boliviano). Durante a seca, os campos se tornam amarelados e não raro a temperatura desce a níveis abaixo de 0 ºC, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.

A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas intermediárias. A poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como o angico, ipê e aroeira.

Nas altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.

Fauna

A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.

No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.

A região também e extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais encontradas.

Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).

Principais cidades localizadas dentro do Pantanal

Corumbá, principal centro de apoio ao turista
Corumbá, principal centro de apoio ao turista



http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Pantanal Mato-Grossense: Uma das mais belas reservas ecológicas do mundo

O Pantanal Mato-Grossense

O Pantanal Mato-Grossense é uma das maiores e mais belas reservas ecológicas do mundo, que pode ser visitada com alguma facilidade a partir de vários pontos, sobretudo Cuiabá ou Corumbá .

O Pantanal é uma bacia sedimentar quaternária, limitando-se a oeste com a Bolívia e o Paraguai . É também, uma planície, que abriga o centro geográfico da América do Sul.

Clíma e Temperatura

As temperaturas são bastante elevadas em média entre 20 graus C a 25 graus C. As chuvas distribuem-se em duas estações bem distintas : a chuvosa, no verão e a seca no inverno. A pluviosidade varia em torno de 1.500 a 2.000 mm. O clima predominante é o tropical. Os ciclos das águas são preciosos, ou eram preciosos antes das alterações promovidas pelo homem estranho a região : chove de novembro a janeiro; a enchente dura de fevereiro a abril; a vazante ocorre de maio a julho; e, de agosto a outubro, temos a seca.

A enchente , provocada pelas águas que descem em direção ao sul, ao rio Paraguai, é lenta, uma vez que a declividade do terreno é mínima , formando uma lâmina d'água A enchente traz a fartura, o peixe fácil. é a época da reprodução, também, de se criarem os filhotes. Os peixes deixam os leitos dos rios e entram embaixo das árvores, que tem suas bases submersas, ficando disponíveis para a alimentação dos pássaros.

E pode-se ver, pousados juntos, numa mesma árvore, flamingos, biguás, socós, garças, patos, marrecos, jaburus. Os peixes comem pequenas frutas, depois seguem para as lagoas, onde desovam em temperatura ideal para o desenvolvimento dos filhotes. Na seca os peixes, retornam aos rios bem alimentados e com melhores condições para enfrentar a eterna luta pela sobrevivência.

Da mesma forma, a vazante é vagarosa: as águas evaporam aos pouco e os peixes debandam num esforço semi-inútil em direção aos rios , sendo atacados pelas milhares de aves aquáticas e pelos jacarés.

Na seca, ficam apenas os rios perenes, que podem estar muito distantes dos animais. Aí, cada um se vira como pode. O jacaré , por exemplo, procura os lugares úmidos, cava um buraco e se enterra. Fica ali hibernando, apenas com o focinho de fora, até que as chuvas façam do local uma lagoa e ele, magro, saia á procura da renovação, da vida.

O aproveitamento das riquezas do Pantanal , inclusive as minerais e vegetais, é hoje, o grande desafio. Introduzir novas tecnologias sem afetar o equilíbrio ecológico, o principal problema. A questão da tecnologia é o drama do Pantanal , que tem um rebanho estimado em 12 milhões de cabeças. Há quem insista que a produção pode melhorar de qualidade com a introdução de novas técnicas mais modernas. Os fazendeiros tradicionais acham que não; para eles, a produção pode cair e a natureza ser seriamente danificada.

O Relevo

O Pantanal é uma planície, formada por terrenos sedimentares recentes. Apresenta uma topografia baixa e plana, com altitudes entre 100 e 200 metros. Esse fato dificulta o escoamento das águas nos períodos chuvosos, provocando imundações pelos rios da bacia do Paraguai.

Hidrografia

A bacia Paraguaia recobre toda a planície do Pantanal, em terras de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O rio Paraguai, dos dois mil e oitenta e quatro quilômetros de extenssão, percorre 1.400 Km dentro do Brasil. No Brasil é navegado até a cidade de Corumbá. Seus afluentes são: Cuiabá, Taquari, Miranda e Apa.

Vegetação

A vegetação típica da Planície do Pantanal Mato- Grossense é o Complexo do Pantanal . Tal vegetação consiste numa associação de várias formações, em que se incluem as florestas, cerrado, campos, além da vegetação característica dos alagadiços.

Pecuária

O Pantanal apresenta as melhores condições de pastagens e onde a criação é feita de modo racional. é a principal área de criação da Região Centro- Oeste.

A mais importante área criatória encontra-se no município de Corumbá.

Atualmente, o gado " pantaneiro" vem sendo substituído pelo gado zebu e pelo búfalo, de melhores qualidades. A criação continua sendo feita extensivamente, favorecida pela pastagem natural de campos, fertilizados, periodicamente, pelas enchentes do rio Paraguai e seus afluentes.Destinado ao corte, o gado é vendido para as regiões de invernada artificial e frigoríficos paulistas.

População

As menores densidades ocorrem no Pantanal e na floresta equatorial, com menos de 1 hab/Km2.

Transportes

A navegação fluvial é importante no Pantanal, onde as cheias da bacia do Paraguai dificultam a construção de vias terrestres. Nesse caso, o rio Paraguai torna-se importante via de transporte nessa área, onde dois portos fluviais se destacam : Corumbá e Porto Murtinho.

O transporte aéreo ganha certa importância na região, devido ás grandes distâncias e pelas dificuldades que apresentam as poucas e precárias vias terrestres.

A ferrovia - Estrada de Ferro Noroeste do Brasil parte de Bauru e atravessa todo o sul de Mato Grosso do Sul até Corumbá.

Extrátivismo

Extrativismo vegetal - O Quebrachoé o produto vegetal explorado no Pantanal.

Extrativismo Mineral -Os principais minerais explorados são o manganês e o ferro, que são extraídos no maciço de Urucum, no Pantanal, nas proximidades de Corumbá, onde se encontra a Usina siderúrgica de Sobrás.




http://www.geocities.com/guilhermepujiz/Pantanal.htm

Onças do Pantanal sul-mato-grossense são notícia no exterior

04/01/08

Mato Grosso do Sul mais uma vez se destacou na imprensa mundial. No primeiro dia do ano foi publicada uma reportagem no The New York Times, tradicional jornal dos Estados Unidos, sobre um projeto de conservação de onças-pintadas desenvolvido em fazendas pantaneiras.

A onça-pintada figura na lista oficial de animais em extinção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e é considerada o maior felino das Américas e o terceiro mais rápido do mundo.

A jornalista J. Madeleine Nash visitou a Fazenda San Francisco, localizada em Miranda, em dezembro passado e se encantou com a beleza da região. "Ao longo dos anos recebemos jornalistas e turistas estrangeiros que ficam maravilhados com a biodiversidade do pantanal sul-mato-grossense", disse Beth Coelho, proprietária da fazenda.

Beth afirma que muitos turistas estrangeiros vão até lá motivados pela causa da preservação ambiental e ficam admirados com os projetos de conservação desenvolvidos no Brasil. Na edição do New York Times de 1º de janeiro de 2008, a jornalista norte-americana ressalta a importância do projeto Gadonça, iniciado em 2003 através de uma parceria entre a organização não-governamental Pró-Carnívoros e a Fazenda San Francisco, que visa avaliar os impactos decorrentes da predação do gado pela onça pintada e pela onça parda.

"É um projeto inovador que está rendendo bons frutos, tanto para a vida selvagem, quanto para os proprietários rurais", afirma o biólogo Ricardo Luiz da Costa, atual coordenador do projeto. "Os animais são monitorados através de rádios transmissores, assim, nós podemos identificar as melhores formas de prevenir a predação do gado e de animais domésticos."

O projeto envolve ainda a conscientização de produtores rurais no âmbito conservacionista e realizando palestras para turistas explicando a importância da preservação da vida selvagem no pantanal.

De acordo com a World Conservation Union (União Mundial de Conservação), maior e mais importante rede de conservação do planeta, a população mundial de onças pintadas contabiliza aproximadamente 50 mil indivíduos e está prestes a traçar a mesma trajetória dos tigres da China e dos leões da África, que têm uma população bem menor do que as onças altíssimo risco de se extinguirem.

Retorno

Iniciativas como esta, de aliar pesquisa científica ao ecoturismo, agregam valor ao turismo sustentável e vem se despontando em Mato Grosso do Sul. Projetos como o Arara Azul, entre outros, constantemente são noticiados em jornais, revistas e na televisão em âmbito nacional e internacional. Desta forma, Mato Grosso do Sul vai aos poucos se consolidando como destino turístico internacional.

http://www.portalbonito.com.br/cultura/noticias_ler.asp?id=12071